segunda-feira, 7 de março de 2016

Est possibile ad volatum


O que tem por dentro, só eu sei.
Aquele apertar amargo, mais forte que intuição, desolado na esperança de ser apenas desatenção.

Há uma certa relutância em não voltar a ser passado, em não querer  entender... sentimentos conturbados...
Vorazes.
Céticos.
Perdidos.
É mesmo amor?
NA ponta desta ferramenta que quase enferrujou, expressam-se olhares, reflexões, tédios... paixões?
Dúvida do ser. Artista que não sou. 
Vida mesquinha, em galhos frágeis, na fuga da solidão imersa em falsas palavras. 
Meu espirito vaga sozinho, na intenção de caminhar por longos períodos, na indecisão do que sentir.
Falsa liberdade.
Falsa vontade.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Fênix

*Boa noite pessoas! Desculpem por não ter nunca respondido os comentários de quem me seguia.. ou me segue. eu nunca os li. Hoje, depois de 3 anos, resolvi logar e ver se ainda sai alguma prosa de dentro de mim... mexendo achei 1.603 comentários, MARAVILHOSOS que eu precisava demais ler. Muito obrigada a todos que já comentaram aqui... me senti até uma "escritora adormecida" agora. Eu não sei exatamente aonde eles ficam, mas como mudou a cara do site, consegui achar.
Então vamos lá: *

Fênix

Depois de tanto tempo longe de papeis e canetas, ressurge dentro de mim, uma vontade de juntar letras e pensamentos para conseguir descrever o que tenho no peito. O tempo passou e, me sinto adormecida... Não somente com as palavras, meu espírito também.

Uma sensação de "fora do alcance" é o que circula minha mente. Tenho tentando constantemente encontrar um equilíbrio que pensava (desejava) depender só de mim. Hoje, após tantos exercícios físicos e mentais, percebo que nem tudo depende só de nós. Sempre há um fator externo. Um fator que nos entorpece em desejo, ânsia, e que, impetuosamente, cada vez que julgamos te-lo alcançado, parece que caímos naquela casa "volte duas rodadas mais tarde". 

Nesse tempo que fiquei longe, fiquei longe mesmo. Longe de tudo que eu gostava. Longe de tudo que me fazia autêntica... longe dos meus pensamentos silenciosos e esperançosos... Uma bolha se fez em minha mente, uma bolha de auto-exílio social. 

Aqueles momentos que a gente não sabe explicar. Muita coisa mudou, muitas experiencias tive. Confesso, o meu pensamento é o mesmo. O mundo não é bom; o amor , por mais que eu desejasse ser, mas, não é romântico; Os homens (não) são iguais... a bondade no olhar é cada vez mais escassa; a caridade poderia mudar o mundo, se não fosse o capitalismo.  Eu queria me surpreender, eu queria ver o mundo diferente, eu queria um equilíbrio 100% equilibrado, que dependesse só de mim. Como conclusão, não me surpreendi.

Sempre existe esse fator externo... Sendo mais explicita, sempre existe esse outro alguém. É um erro acreditar que nos sentiremos plenos e realizados sozinhos, pois tudo que mais queremos antes de dormir, é um " boa noite" manhoso, baixinho, suave... É um abraço apertado, com mãos macias... queremos um carinho despreocupado, fiel. FIEL... adoramos essa palavra também. Queremos alguém para pesar do outro lado da gangorra . Alguém em quem confiar, alguém que, indiferente se já subtraiu, hoje possa somar. Alguém para chamar de "MEU amor". Alguém que um dia vamos olhar para trás e pensar : " Esse alguém mereceu tomo meu afeto... Mereceu cada palavra de carinho e cada abdicação que lhe dediquei até hoje"... Ah sim, queremos alguém disposto a abdicar... Isso é inevitável em uma união. Eu digo união, porque hoje, não quero um relacionamento. Quero uma união, quero algo que eu possa mergulhar e acreditar que será eterno. Viver um conto de fadas, é fácil. Fácil mesmo! O conto desenvolve uma história curta, com  apenas um clímax, o conto é conciso. Eu quero viver um romance, dentro do realismo. Um romance daqueles que provoca um choro nostálgico, que comove positivamente à todos, levando a esperança, de que eles poderão amar também. Amar de verdade. Amar somente um, amar pra sempre. Eu quero viver um romance pra entrar pra história.

sábado, 20 de novembro de 2010

22ª badalada da meia noite


Preciso de um tempo pra mim, um tempo de refletir...

ando sem saber o caminho, a trilha que sigo não me faz sentido.

Olho para o horizonte e já não vejo resposta... Me sinto só.

Novamente, aquela vontade de ir e vir sem sair do lugar.

(Queria uma terra distante.)

As vezes minha rotina me desatina. Talvez eu pudesse ser mais flexivel...

talvez eu pudesse ser mais paciente.

Gosto de me dedicar às pessoas, ainda gosto mais de tê-las como retorno.

Saber de tantas coisas, tantos acontecidos me alucina, eu tento nao ver, tento fingir-me de desintendida mas no fundo tudo aquilo acaba com o meu coração.

E o amor? - Eu nem sei direito o que é o amor.

E assim, um pouco sem nexo eu ponho fim neste samba que está mais pra prosa.


segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Omnia Vinciti*

Reservei uns dias para mim. Afastei-me, fui para outro rumo... Dediquei um tempo para os amigos... quis esquecer toda a magoa que você causou.

Tentei pensar como se nada disso tivesse acontecido, e por instantes, quase consegui... se eu tivesse a certeza que essas mesmas coisas não fossem me assombrar mais (...)
No meio da noite, foi bom, estávamos sentadas, olhando para o céu, e cada uma falando do seu respectivo bem amado. Sentadas, sentindo frio e olhando para o céu. O céu mais lindo que já vi no estado de Goiás, as estrelas brilhavam tanto e tanto, que por instantes, até os meus pensamentos se elevaram. Me senti perto de Deus. Apenas me faltou você para que, esse momento tão rápido, fosse a harmonia mais-que-perfeita.

Eu desejo tanto que nós nos eduquemos ... que pensássimos , sempre como casal, sem egoísmos. Eu queria tanto não falar... ficar com o meu grito preso... engolir a seco, mas o silêncio me apavora.
O único silêncio que gosto é aquele quando você adormece, e eu embalada no seu sono, encosto em você, sinto seu calor, sua energia e me ponho a dormir também. Tranqüilidade. Fazem tão poucos dias que não o vejo, e pra mim já é uma eternidade. Vontade de sentir seu abraço, seu cheiro... mesmo com toda esse imperfeição que nós circunda. Eu bem que tentei... fiz tudo o que eu poderia fazer e, até um pouco mais. EU lhe dediquei o meu melhor. E sei que se o ritmo continuar este, nem “bons amigos”. É um sentimento estranho, aceitar o que aconteceu. Ver o fim diferente do que eu quis. Talvez eu seja um pouco mimada. Sabe aquela vozinha, que já citei algumas vezes? Essa mesma me diz que ainda não acabou. É uma crise... uma crise daquelas braaavas, que vêm tirando o meu sono fazem dias... uma crise, que tem sido difícil suportar.
*do latim: tudo vence

Maria

Maria... Ah Maria!
Moça formosa, assim como todas , ela tentava acertar.

De escravo a senhor; todos se rendiam aos encantos da graciosa, de sorriso largo e cabelos longos. Olhos vivos e bochechas rosadas, assim era Maria.

Acordava cedo, tinha um lar.
Na simplicidade de seus dias, ela caminhava, com uma flor presa entre os cachos para lhe dar sorte.

Formosa.

Há quem diga: “moça como Maria, só Maria”!

Limoeiro

Lugares que me abalam.
Rios que me mantém à sua vala.
Versos que não quero e teimam em sair.
Vida que se dá no papel.

Sorrisos que ardem ao resplandecer.
Grito preso nas cordas.
Vontade de ir e vir, um querer não ver.
Saudade de uns, distância de outros...
Norte, Sul, Leste e Oeste.

Seguindo denúncias, aqui vim parar.
Deixando a brisa levar, escrevendo, pensando...
Desejos que incandescem e resfriam, sensações desconhecidas.
Amando sem saber o amado.
Profeciando as runas, sonhando com a revelação que a luz oferta.
Pseudoanimando um final feliz para estas linhas que nem estória sabem contar.
Colocando melodia no papel que nunca será canção.


(Escrito em 30/10/2007)

domingo, 8 de agosto de 2010

fuga

Eu queria fugir de tudo que me desagrada, de tudo que me condena. Queria sumir de tudo que não me arranca sorrisos... queria um mundo de paz e amor. Queria ter mais sabedoria, mais dinheiro... mais tempo para dormir.

Eu queria uma família que realmente me entendesse, que fossem companheiros... eu queria um namorado com quem eu pudesse contar pra sempre, viver para sempre.
Eu, de tanto querer coisas, já não sei o que eu quero. Já não sei quem eu quero...
Já não sei quem eu sou, do que eu gosto. Penso tanto no futuro, que esqueço que o futuro a gente constrói é agora. Penso, quero, sou , estou.
Uma certa confusão abala a minha mente... a confusão do não saber o que fazer. A dificuldade em definir meus sentimentos, acaba com meu espírito. E eu sigo nessa vida, cada vez mais abala. Hoje estou aqui, no centro-oeste. Amanha eu já quero estar longe. Se pudesse iria apenas com a roupa do corpo. Fugir nem sempre é inteligente. Mas viver no “lenga-lenga”, também não é. Será que alguém me acompanha? Será que dessa vez eu não perdi a fé de vez? Nos estudos, na prosa, na poesia, no amor, no trabalho... já não tenho mais tesão, empolgação. Estou aqui para ver até aonde irão as coisas... se eu chegar na esquina já ta bom... Descobri um lugar na República Dominicana cuja qual muito me agradei... penso na paz daquelas águas do Oceano Atlântico e afirmo, se eu tivesse um pouquinho mais de coragem, dormiria hoje e acordaria lá.

sábado, 3 de julho de 2010

O amor

O amor é o sentimento mais puro que há, repleto de carinho0 e bom desígnio. Nele não há espaço para amarguras e rancores... Destruição.

Então me pergunto: "O que tenho/sinto é mesmo AMOR?" e, perante todo caus interior, em monólogo, respondo: "sim, é mesmo amor."
Alvintro-me há uns seis anos atrás, estávamos, minha irmã Mariana e eu, em uma badalada casa noturna.E em dado momento ela me fez uma pergunta incomum, que foi: "Porquê duas pessoas que se amam não conseguem ficar juntas?". Na época total dilema, hoje sabemos a resposta: "simplismente, não era amor, talvez impolgação, paixão." - E mesmo naquela época já sabiamos a resposta, as mulheres sempre sabem. Hoje, na hora em que abri os meus olhos, essa pergunta circundava a minha mente.

O amor é o mais nobre dos sentimentos e, não bate em nossa porta todos os dias. Muitas das vezes em que nos relacionamos, temos algum receio em expressar o nosso real sentimento, insegurança. Tem-se isso quando não é amor. O amor é grande, bondoso, generoso e maior do que qualquer orgulho besta. O amor é perspicaz, não deixa lacunas e, a necessidade de se fazer ser ouvido é maior. O coração pulsa forte.

Eu sempre quis ter um amor -como libriana que sou. Já havia vivido uma grande paixão (e nunca a confundi com amor, sabia eu, que era um sentimento êfemero) e, como previsto, se apagou. Mas o que eu sempre quis desbravar era o amor. O amor aliado a paixão, ao desejo, e sem dúvidas, a alegria. Hoje sinto-me tranquila ao confessar que tive sim, o meu amor.

Veio de onde eu menos esperava e me fez sentir melhor do que eu imaginava. Foram momentos únicos e, que para sempre serão lembrados, carregados com afeto em minhas estruturas corticais. Tanta coisa em comum, tanta coisa fora do comum. Realmente ele era a minha sintônia. E eu sei que tudo o que eu senti, era tudo o que ele sentia também.

Todavia, mesmo se tendo amor, é difícil relacionar-se. É uma situação muito delicada, duas pessoas que sempre tiveram vidas distintas, tentarem de certa forma, partilhar uma vida só. Tem que haver muita maturidade, entrega, sinceridade, otimismo,bondade, humildade, nada de orgulho e egoísmo. E esse mix, para nós que somos mortais, não é fácil. Não é fácil para ninguém. A mesma medida é válida para a solidão. Ninguém será feliz sozinho.

Eu acredito que o amor seja para sempre. É tão nobre que não tem fim. Talvez, ele possa até se transformar, perder intensidade (por não se permetir ser vivido), mas uma vez tido amor, para sempre ira sentir...

Hoje, estou fragilizada, triste... sei de todos os prós e contras, ponho-me a refletir... estou nesta reflexão há um tempo e, por mais que os contras sejam em maior número, o meu amor, fica a favor, e felismente, ou infelismente isso me basta. mas chega a um ponto que o egoísmo não nos permite. Começamos a agir de forma contraria ao nosso sentimento. Tão alegre é um ínicio, tão cruel é um fim.
Arde no coração, corta por dentro... a angústia fisga todos os órgãos interiores... esse e´ o momento que assim como o ínicio, o emocional abala o físico. Não me sinto confortável. Confesso.

Junto ao dom de amar, Deus (seja qual for o seu Deus) nos presentiou também com o livre arbitrio.

E isso, para quem não entende, é de cunho individual. Não deve-se interferir.

(...) e daquele rapaz sempre irei lembrar.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

pectus pectoris , Causa QUOD poena*



Hoje me ponho a pensar, de que realmente se vale um relacionamento...
Tanto amor, tanto carinho e, um respeito que deixa a desejar. Tanto me dedico e poucas respostas tenho...Até que antes eu ainda as tinha, hoje, parou no tempo. Em matéria de amor, não questiono. Sei que há.

Mas... algumas atitudes são dificeis de suportar, as vezes acho que seria mais fácil viver com a saudade do que com essa insatisfação, essa tristeza que me bate quando observo as escolhas do meu bem amado. Talvez eu seja radical demais. Sem dúvida isso ocorre por não deseja-lo mal. Tantas mentirinhas, tantas propostas de 'faz-de-conta' que eu queria que fosse real, mas me pego sem pespectiva.

Ainda somos simétricos e preocupados,apaixonados... há quem diga que caiu no comodismo, no custume de ter um outro alguém, como disse: "há quem diga.", eu não acredito nisso. Acho sim, que o tempo de evoluções foram diferentes, têm sido diferente.Não sei ainda por quanto tempo meu coração vai aguentar -Uma aposta? pouco tempo. Pouco tempo se não houver uma mudança, uma radicalização... que a minha esperança teima em acreditar ser possivel, já a minha razão; essa desiludiu faz tempo!

O que mal trata é ele saber o meu penar e, fingir não ver, nunca achar que existe motivo... queria sim colocar nessas linhas toda a causa dessa dor e fazer uma prosa consistente, mas esse caminho não posso tomar. O que para uns seria extremente normal, pra outros seria um choque.

Não sei ainda o rumo disso tudo, mas aquela vozinha pouco sonora que frequenta minha mente e meu coração , acredita que não será desta vez. Ou que ao menos não será nesta hora, como tanto planejei... como tanto planejamos... Há pessoas que evoluem muito rápito... são efêmeras. Curtem o momento com todo o gás, tiram proveito e deixam para trás. Curtem, sentem, aprontam... e pouco tempo depois estão prontas para uma nova fase. Outras não. Estagnam-se em uma fase e por lá ficam, durante anos e anos... (se ao menos fosse uma fase boa!) Acho que está estória está descompassada.
E com todo esse eufemismo, deixo aqui o meu pesar.


* do latim: coração, razão e mágoa

terça-feira, 25 de maio de 2010

Miragem


Aquela garota se cansou. Cansou-se de tentar não abrir os olhos, cansou-se de fingir acreditar que certos vícios um dia seriam corrigidos e, quando digo: “vícios” me refiro à todos os vícios, tanto aos físicos quanto aos emocionais, os comportamentais. Ela, realmente Gosta muito daquele rapaz... desde o inicio ele foi fundamental a ela. Permitiu momentos ótimos e, doces ilusões também. Desde o inicio era notável a sua inclinação, a vontade que ele possuía em melhorar, desde o inicio era notável a vontade de ajudar, a dedicação cuja ela ofertava. Hoje foi um dia complicado, todos os dias vêm sendo complicados... o amor não acabou, o carinho também não. Mas o respeito tem sido palavra distante no vocabulário desde casal. Ele tem se esquivado da verdade ao falar com ela. O diálogo já não é mais precursor da paz. Depois das conversas planam as dúvidas na cabecinha dela, que por amor, gostaria de acreditar em tudo que escuta, mas não pode, não deve. A razão ainda é mais forte do que qualquer outro sentimento. Hoje ele de fato a feriu. Mais uma cicatriz que ela guardará. Mais uma chaga que ela não queria sentir.
Ele, no inicio era muito pior do que agora, mesmo amando-a, querendo-a, não conseguia controlar o desejo de ter outras mulheres, ou de, ao menos procura-las, e achava que a pobre garota realmente acreditava que todas eram amigas dele. Tolo! Ela sempre se fingiu de burra por gostar demais e saber que não existirá o “homem perfeito”. Ele sempre andou na corda bamba... mulheres, drogas, amigos que só queriam o couro dele. E mesmo com tudo isso, mesmo ela sabendo que ele cantava uma das amigas dela, que mesmo tento um relacionamento estável, ele procurava diversão por fará, ela tentou dar mais chances... Ela foi para ele, a mulher que qualquer homem gostaria de ter, sempre presente, seja no jantar ou no futebol, ela fazia questão de estar ali, mas aquelas lembranças nunca adormeceram de verdade na cabeça daquela mulher. E ela, coitada, daria ate o sangue por ele... Essa garota não gosta muito de ter relacionamentos sérios... ela sempre deseja que o próximo namorado, seja o último, e sempre faz de tudo para que realmente seja. Mas ele não conseguia ver, ela o perdoava, relevava seus “vacilos” , abriu mão das amizades dela, tudo para viver em paz, ele de fato, não reconhecia... ele que sempre era adocicado, em um deslize conseguia magoa-la tanto, tanto... ele não conseguiria imaginar o quanto cada lágrima dela, pesava em teu peito quando ele demasiava-se no tom de voz, quando ele era irônico, quando ele apenas fazia questão de não ser agradável, era indelicado... Confesso à vocês que, claramente, ele não era assim todos os dias, haviam dias em que ele era, sem duvidas o melhor namorado do mundo, o melhor companheiro... e claramente, eram esses os dias que a motivavam a tentar mais uma vez, a não abrir mão daquela pessoa... a tentar viver em paz... tentar manter a vontade dos dois de ser um casal...
Em fim, hoje essa garota resolveu abrir os olhos e não chorar mais... Ninguém morre de amor... e como já foi dito uma vez : “Se o amor é verdadeiro, não existe sofrimento...”
A ordem agora será outra... A ordem dos templários não precisa ter número par, nem dedicação atroz. Provavelmente, hoje foi o último dia da saga, na hora de dar a palavra, o sangue dela esquentou os ossos doeram... não foi fácil, mas nenhum fim é fácil e de certo que ela não acordará bem amanhã, ou depois... levará algum tempo, mas tudo entrará no lugar. Ela será forte. Ela se cansou de tentar esperar um passo maior do que as pernas.

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Música: "Ali" - Skank

"Ela amou o que estava ali / Ou ser que foi dela o que eu já amei
Como os laços fixam / Uma residência? /
Ela: Alô!? E eu não reagi / Com os olhos olhava o que eu lembrei /
Quando andava indo / Em outra direção /
Ela me olhou - Vem! / Quem sabe com ela / Eu veria as tardes /
Que sempre me faltaram / Como miragens, como ilusão! /
Se eu não posso ver / Fico imaginando /"

domingo, 25 de abril de 2010

"DIRT JUMP NA VEIA E ROCK'IN'ROLL"


Assim dizia ele... assim ele comprimentava, assim ele despedia.. sempre bem humorado e com medo de tudo... assim ele ficou na lembrança...
Saudades de você meu amigo, uma saudade que eu não consigo explicar. Até hoje me lembro daquele dia... um dia antes de você partir, ao menos tudo estava indo bem... uma nova banda seria lançada... tenho certeza de que seria um sucesso.
A angustia aperta o meu coração desde esse dia, já se passaram quatro anos, e eu não consigo me esquecer daquela imagem, me lembro de ligar pra Mari e contar tudo o que eu vi... todo o pressagio. lembro dos detalhes, de toda a dor. Me lembro, por mais que eu tente esquecer, eu me lembro. fazem quatro anos q pergunto a Deus o pq ele me deixou saber antes que acontecesse se eu não poderia fazer nada. Ceus!.. acordar vendo na tv, nos jornais como foi triste a sua morte e saber q poucos dias antes eu tinha visto tudo.. tinha sonhado do jeitinho q foi... lembro do apoio q a mari me deu, lembro que ela tb ficou apreensiva qndo eu contei.. lembro da nossa ultima conversa,coisas sem nexo e até sombrias, q poucas horas depois se encaixaram.. e os conselhos? Hoje eu queria q vc soubesse, eu os segui, e as coisas só melhoraram. Em fim, santo ninguém era, mas eu sei, meu amigo, que a saudade foi o q ficou... e esse sentimento me consome desde o dia em q vc partiu. tanta coisa mudou!..
mudei de estado, fiquei um tempo sem chão... triste, ia a praia e ficava ouvindo musicas que me faziam lembrar de você.. acho q nem eu sabia que era tão ligada a vocÊ, mas era tao especial... a única pessoa que NUNCA me magoou, nunca fez nada que me causasse amargura. E o único motivo que me fez chorar foi saber q não o veria mais,eu e a Mari , certa vez falamos "O Rodrigo era tão especial, que conseguiu ir embora sem maldizer ninguém", e ainda hoje, eu acredito nisso.
hoje me sinto melhor e sem que vc está caminhando pra um caminho de luz.

Sei que está postagem vai parecer estranha... é uma carta.. uma carta que eu sei q em qnto eu redigia, a menssagem foi entregue... OS espiritos nos escutam, mesmo qndo apenas pensamos... Dizem que até as nossas lágrimas, qndo são saudosas, fazem bem a eles. Não sei, mas nesse momento me sinto aliviada, por ter contado tudo isso.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Descomplique-se


Difícil querer entender a mente dos homens, entender a nossa mente. A insatisfação humanística sempre me assombrou... Nos últimos dias , assombra-me mais. O contentamento descontente é o que percebe-se nos sorrisos que recebemos de “bom dia” – Isso, quando o recebemos. A constante pressa corriqueira nos furta o tempo para as gentilezas, as sutilezas
As famosas “palavrinhas mágicas” que aprendi na infância, soa-me hoje de forma excêntrica ao invés de ser rotina. Faz-me pensar... Observando, percebo em meu ciclo de relações que muito raramente nos julgamos verdadeiramente bem, felizes, dispostos.
São atitudes viciosas, cíclicas que condicionamos em nosso Hipotálamo. A de sempre depender de um outro ser . É complicado se viver sozinho, sim. mas os esclarecimentos, são de forma prioritária, internos. Esse ciclo de dependência eu denomino de: Padecimento Voluntário. Certa vez li a seguinte frase: “A felicidade está dentro de nós, as respostas também.” E acredito que esta seja a essência, afinal, somos racionais, perfeitos em questão de curiosidade e máquina. Sempre, sempre, planejamos o que vamos fazer, as vezes simultaneamente à ação, mas as atitudes obrigatoriamente passam pela fase de planejamento. Tão logo, nós causamos todas as sensações que sentimos quer seja de prazer, quer seja de sofrimento. Depende de cada um o governo de si. Não cabe à uma mente em funcionamento sadio dizer que não está feliz por causa de outra. Se alguém lhe causou desconforto, certamente você confiou mais do que poderia, precipitou-se, fantasiou demais, idealizou firmemente fazer o que não poderia, depositou expectativas demais. Em grande parte das vezes. o outro lado apenas não o correspondeu como você esperava, ou seja não vez o que VOCÊ queria.
Não há nada na vida mais complexo que o Homem, mais complexo do que nós. Nenhum outro ser é tão complicado, nenhum outro gosta de “acusar” o próximo tanto quanto nós. Nem quando estamos felizes, assumimos que o mérito é nosso.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Ele


Ele apareceu ali, bem a minha frente...
Tinha um jeito inquieto e rebelde que despertava minha atenção.
Ele parecia encomodado de estar ali, assim como eu.

Eu apenas o observava... sempre com seus fones de ouvido - ele escutava o mesmo que eu. nos tornamos amigos. Ele me arrancava sorrisos mesmo nos meus piores dias...
Ah, desde o ínicio notei que ele era especial. Tinha toda uma marra que talvez fosse o segredo de seu charme. educado, gentil, carinhoso... atencioso. Entre vicios e virtudes eu o achei. tavez nem todos tenham o conhecido da forma que eu o conheci, da mesma forma que poucos me conhecem da forma que ele.

ele é adocicado, meio confuso de se entender... Somos parecidos e zelamos o respeito, guardo muita saudade dele, mas isso nao me machuca, porque eu sei que teremos um reencontro. destino é implacavel.

E pessoas assim, quando entram em nossa vida é para sempre...

Daquela noite eu nao me esqueço, o retrato do ceu arquivou-se em minha mente e, aquelas palavras virarão trilha sonora do que estar por vir.

Eu espero por ele. Ele espera por mim.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Resposta


Eu também me pergunto porque deixei transparecer tanto...
Afinal, não justifica o mais belo quadro diante de um cego.

Às vezes me sinto tola por ter sido tão clara,limpa, perseverante...
Outr’ora, sinto-me realizada, pela primeira vez eu me permiti, eu não deixei nada passar. talvez a afobação tenha sido inimiga, contudo a escolha não foi minha,
as vezes se faz necessário brincar de ‘tudo ou nada’

Sinto tanta falta daquele rapaz... sinto curiosidade de saber como tem sido os teus dias.
Os dias passam e eu não consigo compreender como que ele não se apaga em mim, mesmo depois do desdenho.

Hoje me sinto mais branda, estou aprendendo a entrar em sintonia sem precisar de ninguém, estou feliz, esperta... mas é certo que ainda guardo as memórias, mas finalmente nem me lembro das expectativas.

Talvez daqui uns dias... Talvez daqui uns anos... Talvez amanhã... Talvez só no passado.

- Quanta sentimentalidade para um ‘casal’ tão desconectado! Há, inclusive, quem diga que toda esta estória se tornou declaração de um outro casal... ah, mas eu, como libriana típica, sou teimosa e acho que não.. e enquanto isso, vamos continuar a brincadeira, vamos seguindo acordando cedo.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Carta sem melodia


Por um tempo eu sei que ainda farei me lembrar.
Ainda posso sentir o teu cheiro em mim,
Fecho os olhos e a primeira coisa que me vem à mente são tuas caricias teus abraços...
Tua expressão, e aquelas frases bobas que me arrancavam risos...
Lembro-me de todo o inicio, de toda troca de vontades...
Dos planos que fizemos há poucos dias, tudo de “FAZ DE CONTA”, mas que no fundo eu pedia a Deus para abençoar.
Talvez eu tenha sido precipitada, mas adiar seria pior. Tem sido pior.
Gosto-te tanto, tanto e tanto... Sou tão feliz quando estou ao teu lado.
Sua companhia, por vezes me refugiou de todo o caus que eu precisava esquecer.
Como vou sentir falta de você tentando me agradar...
Dos beijinhos na testa... Dos ciúmes mais adolescentes...
De suspirar baixinho no seu ouvido...
De ser sua.
Eu sempre quis que você fosse meu, desde a primeira vez.
Controlar toda essa possessividade que há não foi fácil.
Difícil mesmo foi soltar sua mão, te deixar ir quando tudo o que o que eu queria era que trilhássemos o mesmo caminho...
Mas o que for fado, ninguém poderá mudar.