segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Limoeiro

Lugares que me abalam.
Rios que me mantém à sua vala.
Versos que não quero e teimam em sair.
Vida que se dá no papel.

Sorrisos que ardem ao resplandecer.
Grito preso nas cordas.
Vontade de ir e vir, um querer não ver.
Saudade de uns, distância de outros...
Norte, Sul, Leste e Oeste.

Seguindo denúncias, aqui vim parar.
Deixando a brisa levar, escrevendo, pensando...
Desejos que incandescem e resfriam, sensações desconhecidas.
Amando sem saber o amado.
Profeciando as runas, sonhando com a revelação que a luz oferta.
Pseudoanimando um final feliz para estas linhas que nem estória sabem contar.
Colocando melodia no papel que nunca será canção.


(Escrito em 30/10/2007)

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