quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Fênix

*Boa noite pessoas! Desculpem por não ter nunca respondido os comentários de quem me seguia.. ou me segue. eu nunca os li. Hoje, depois de 3 anos, resolvi logar e ver se ainda sai alguma prosa de dentro de mim... mexendo achei 1.603 comentários, MARAVILHOSOS que eu precisava demais ler. Muito obrigada a todos que já comentaram aqui... me senti até uma "escritora adormecida" agora. Eu não sei exatamente aonde eles ficam, mas como mudou a cara do site, consegui achar.
Então vamos lá: *

Fênix

Depois de tanto tempo longe de papeis e canetas, ressurge dentro de mim, uma vontade de juntar letras e pensamentos para conseguir descrever o que tenho no peito. O tempo passou e, me sinto adormecida... Não somente com as palavras, meu espírito também.

Uma sensação de "fora do alcance" é o que circula minha mente. Tenho tentando constantemente encontrar um equilíbrio que pensava (desejava) depender só de mim. Hoje, após tantos exercícios físicos e mentais, percebo que nem tudo depende só de nós. Sempre há um fator externo. Um fator que nos entorpece em desejo, ânsia, e que, impetuosamente, cada vez que julgamos te-lo alcançado, parece que caímos naquela casa "volte duas rodadas mais tarde". 

Nesse tempo que fiquei longe, fiquei longe mesmo. Longe de tudo que eu gostava. Longe de tudo que me fazia autêntica... longe dos meus pensamentos silenciosos e esperançosos... Uma bolha se fez em minha mente, uma bolha de auto-exílio social. 

Aqueles momentos que a gente não sabe explicar. Muita coisa mudou, muitas experiencias tive. Confesso, o meu pensamento é o mesmo. O mundo não é bom; o amor , por mais que eu desejasse ser, mas, não é romântico; Os homens (não) são iguais... a bondade no olhar é cada vez mais escassa; a caridade poderia mudar o mundo, se não fosse o capitalismo.  Eu queria me surpreender, eu queria ver o mundo diferente, eu queria um equilíbrio 100% equilibrado, que dependesse só de mim. Como conclusão, não me surpreendi.

Sempre existe esse fator externo... Sendo mais explicita, sempre existe esse outro alguém. É um erro acreditar que nos sentiremos plenos e realizados sozinhos, pois tudo que mais queremos antes de dormir, é um " boa noite" manhoso, baixinho, suave... É um abraço apertado, com mãos macias... queremos um carinho despreocupado, fiel. FIEL... adoramos essa palavra também. Queremos alguém para pesar do outro lado da gangorra . Alguém em quem confiar, alguém que, indiferente se já subtraiu, hoje possa somar. Alguém para chamar de "MEU amor". Alguém que um dia vamos olhar para trás e pensar : " Esse alguém mereceu tomo meu afeto... Mereceu cada palavra de carinho e cada abdicação que lhe dediquei até hoje"... Ah sim, queremos alguém disposto a abdicar... Isso é inevitável em uma união. Eu digo união, porque hoje, não quero um relacionamento. Quero uma união, quero algo que eu possa mergulhar e acreditar que será eterno. Viver um conto de fadas, é fácil. Fácil mesmo! O conto desenvolve uma história curta, com  apenas um clímax, o conto é conciso. Eu quero viver um romance, dentro do realismo. Um romance daqueles que provoca um choro nostálgico, que comove positivamente à todos, levando a esperança, de que eles poderão amar também. Amar de verdade. Amar somente um, amar pra sempre. Eu quero viver um romance pra entrar pra história.

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