sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Descomplique-se


Difícil querer entender a mente dos homens, entender a nossa mente. A insatisfação humanística sempre me assombrou... Nos últimos dias , assombra-me mais. O contentamento descontente é o que percebe-se nos sorrisos que recebemos de “bom dia” – Isso, quando o recebemos. A constante pressa corriqueira nos furta o tempo para as gentilezas, as sutilezas
As famosas “palavrinhas mágicas” que aprendi na infância, soa-me hoje de forma excêntrica ao invés de ser rotina. Faz-me pensar... Observando, percebo em meu ciclo de relações que muito raramente nos julgamos verdadeiramente bem, felizes, dispostos.
São atitudes viciosas, cíclicas que condicionamos em nosso Hipotálamo. A de sempre depender de um outro ser . É complicado se viver sozinho, sim. mas os esclarecimentos, são de forma prioritária, internos. Esse ciclo de dependência eu denomino de: Padecimento Voluntário. Certa vez li a seguinte frase: “A felicidade está dentro de nós, as respostas também.” E acredito que esta seja a essência, afinal, somos racionais, perfeitos em questão de curiosidade e máquina. Sempre, sempre, planejamos o que vamos fazer, as vezes simultaneamente à ação, mas as atitudes obrigatoriamente passam pela fase de planejamento. Tão logo, nós causamos todas as sensações que sentimos quer seja de prazer, quer seja de sofrimento. Depende de cada um o governo de si. Não cabe à uma mente em funcionamento sadio dizer que não está feliz por causa de outra. Se alguém lhe causou desconforto, certamente você confiou mais do que poderia, precipitou-se, fantasiou demais, idealizou firmemente fazer o que não poderia, depositou expectativas demais. Em grande parte das vezes. o outro lado apenas não o correspondeu como você esperava, ou seja não vez o que VOCÊ queria.
Não há nada na vida mais complexo que o Homem, mais complexo do que nós. Nenhum outro ser é tão complicado, nenhum outro gosta de “acusar” o próximo tanto quanto nós. Nem quando estamos felizes, assumimos que o mérito é nosso.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Ele


Ele apareceu ali, bem a minha frente...
Tinha um jeito inquieto e rebelde que despertava minha atenção.
Ele parecia encomodado de estar ali, assim como eu.

Eu apenas o observava... sempre com seus fones de ouvido - ele escutava o mesmo que eu. nos tornamos amigos. Ele me arrancava sorrisos mesmo nos meus piores dias...
Ah, desde o ínicio notei que ele era especial. Tinha toda uma marra que talvez fosse o segredo de seu charme. educado, gentil, carinhoso... atencioso. Entre vicios e virtudes eu o achei. tavez nem todos tenham o conhecido da forma que eu o conheci, da mesma forma que poucos me conhecem da forma que ele.

ele é adocicado, meio confuso de se entender... Somos parecidos e zelamos o respeito, guardo muita saudade dele, mas isso nao me machuca, porque eu sei que teremos um reencontro. destino é implacavel.

E pessoas assim, quando entram em nossa vida é para sempre...

Daquela noite eu nao me esqueço, o retrato do ceu arquivou-se em minha mente e, aquelas palavras virarão trilha sonora do que estar por vir.

Eu espero por ele. Ele espera por mim.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Resposta


Eu também me pergunto porque deixei transparecer tanto...
Afinal, não justifica o mais belo quadro diante de um cego.

Às vezes me sinto tola por ter sido tão clara,limpa, perseverante...
Outr’ora, sinto-me realizada, pela primeira vez eu me permiti, eu não deixei nada passar. talvez a afobação tenha sido inimiga, contudo a escolha não foi minha,
as vezes se faz necessário brincar de ‘tudo ou nada’

Sinto tanta falta daquele rapaz... sinto curiosidade de saber como tem sido os teus dias.
Os dias passam e eu não consigo compreender como que ele não se apaga em mim, mesmo depois do desdenho.

Hoje me sinto mais branda, estou aprendendo a entrar em sintonia sem precisar de ninguém, estou feliz, esperta... mas é certo que ainda guardo as memórias, mas finalmente nem me lembro das expectativas.

Talvez daqui uns dias... Talvez daqui uns anos... Talvez amanhã... Talvez só no passado.

- Quanta sentimentalidade para um ‘casal’ tão desconectado! Há, inclusive, quem diga que toda esta estória se tornou declaração de um outro casal... ah, mas eu, como libriana típica, sou teimosa e acho que não.. e enquanto isso, vamos continuar a brincadeira, vamos seguindo acordando cedo.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Carta sem melodia


Por um tempo eu sei que ainda farei me lembrar.
Ainda posso sentir o teu cheiro em mim,
Fecho os olhos e a primeira coisa que me vem à mente são tuas caricias teus abraços...
Tua expressão, e aquelas frases bobas que me arrancavam risos...
Lembro-me de todo o inicio, de toda troca de vontades...
Dos planos que fizemos há poucos dias, tudo de “FAZ DE CONTA”, mas que no fundo eu pedia a Deus para abençoar.
Talvez eu tenha sido precipitada, mas adiar seria pior. Tem sido pior.
Gosto-te tanto, tanto e tanto... Sou tão feliz quando estou ao teu lado.
Sua companhia, por vezes me refugiou de todo o caus que eu precisava esquecer.
Como vou sentir falta de você tentando me agradar...
Dos beijinhos na testa... Dos ciúmes mais adolescentes...
De suspirar baixinho no seu ouvido...
De ser sua.
Eu sempre quis que você fosse meu, desde a primeira vez.
Controlar toda essa possessividade que há não foi fácil.
Difícil mesmo foi soltar sua mão, te deixar ir quando tudo o que o que eu queria era que trilhássemos o mesmo caminho...
Mas o que for fado, ninguém poderá mudar.