quarta-feira, 15 de abril de 2009

Resposta


Eu também me pergunto porque deixei transparecer tanto...
Afinal, não justifica o mais belo quadro diante de um cego.

Às vezes me sinto tola por ter sido tão clara,limpa, perseverante...
Outr’ora, sinto-me realizada, pela primeira vez eu me permiti, eu não deixei nada passar. talvez a afobação tenha sido inimiga, contudo a escolha não foi minha,
as vezes se faz necessário brincar de ‘tudo ou nada’

Sinto tanta falta daquele rapaz... sinto curiosidade de saber como tem sido os teus dias.
Os dias passam e eu não consigo compreender como que ele não se apaga em mim, mesmo depois do desdenho.

Hoje me sinto mais branda, estou aprendendo a entrar em sintonia sem precisar de ninguém, estou feliz, esperta... mas é certo que ainda guardo as memórias, mas finalmente nem me lembro das expectativas.

Talvez daqui uns dias... Talvez daqui uns anos... Talvez amanhã... Talvez só no passado.

- Quanta sentimentalidade para um ‘casal’ tão desconectado! Há, inclusive, quem diga que toda esta estória se tornou declaração de um outro casal... ah, mas eu, como libriana típica, sou teimosa e acho que não.. e enquanto isso, vamos continuar a brincadeira, vamos seguindo acordando cedo.