segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Omnia Vinciti*

Reservei uns dias para mim. Afastei-me, fui para outro rumo... Dediquei um tempo para os amigos... quis esquecer toda a magoa que você causou.

Tentei pensar como se nada disso tivesse acontecido, e por instantes, quase consegui... se eu tivesse a certeza que essas mesmas coisas não fossem me assombrar mais (...)
No meio da noite, foi bom, estávamos sentadas, olhando para o céu, e cada uma falando do seu respectivo bem amado. Sentadas, sentindo frio e olhando para o céu. O céu mais lindo que já vi no estado de Goiás, as estrelas brilhavam tanto e tanto, que por instantes, até os meus pensamentos se elevaram. Me senti perto de Deus. Apenas me faltou você para que, esse momento tão rápido, fosse a harmonia mais-que-perfeita.

Eu desejo tanto que nós nos eduquemos ... que pensássimos , sempre como casal, sem egoísmos. Eu queria tanto não falar... ficar com o meu grito preso... engolir a seco, mas o silêncio me apavora.
O único silêncio que gosto é aquele quando você adormece, e eu embalada no seu sono, encosto em você, sinto seu calor, sua energia e me ponho a dormir também. Tranqüilidade. Fazem tão poucos dias que não o vejo, e pra mim já é uma eternidade. Vontade de sentir seu abraço, seu cheiro... mesmo com toda esse imperfeição que nós circunda. Eu bem que tentei... fiz tudo o que eu poderia fazer e, até um pouco mais. EU lhe dediquei o meu melhor. E sei que se o ritmo continuar este, nem “bons amigos”. É um sentimento estranho, aceitar o que aconteceu. Ver o fim diferente do que eu quis. Talvez eu seja um pouco mimada. Sabe aquela vozinha, que já citei algumas vezes? Essa mesma me diz que ainda não acabou. É uma crise... uma crise daquelas braaavas, que vêm tirando o meu sono fazem dias... uma crise, que tem sido difícil suportar.
*do latim: tudo vence