sábado, 12 de janeiro de 2008

D-e-s-c-o-l-o-r-i-n-d-o




Às vezes causo meu próprio holocausto,
Imagens que deixam-me frustrada, teimo em olhar...
E como se não bastasse uma única vez, olho-as durante horas.


Procuro a felicidade em caixas que eu sei que estão vazias... abandonadas...
Fico sozinha, olhando pela sacada, lembrando de sorrisos, beijos e abraços.. momentos fugazes que me fizeram acreditar que tudo estava bem...

Vivendo cada dia em um canto
Tentando guardar um pouco de tudo
Pessoas que entraram em minha vida bagunçaram-me e foram para longe
– da mesma forma que eu...

Mentiras que não foram sinceras...
Cada sinfonia cicatrizará de uma maneira
Cada voz faz-se lembrar por um momento

E tudo o que eu mais quero é esquecer,
Começar tudo novamente... ter meu coração limpo

Planos que não deram certo e, um ano que era para começar estonteante
senta as margens da solidão e descontentamento...
Quem sabe as flores, os espinhos.

Um talento que vem se perdendo nas noites em claro.
O que fazer quando o papel não sabe mais guardar segredos?
“às vezes me preservo, noutras suicido”
e o mais surpreso de tudo é que por mais que tudo esteja desordenado
eu ainda creio que amanha há de ser outro dia,
com mais cores, fluídos...

Um comentário:

ImaGINE disse...

me amor, minha flor, minha menina...
enendo perfeitamente o q te passa, mas sbe de mais uma coisa??

no q depender de mim não faltarão nunca motivos pra q o teus dias sejam sempre coloridos...

na vida existem coisas q são pra acontecer, n podemos determinar, e se Deus te colocou no meu caminho não vai ser uma distanciazinha besta q vai te tirar de mim...

se nos bagunçamos é porque era rpa ser...

te amo e estou sempre aí, do teu lado, por mais q pareça distante, estamos unidas pelo cordão de vida q nos ligou, o elo q n se vence...

te amo mtooo...
e os dias passarão bem rápido até nos vermos...

beeeeeeeejo